Tínhamos eliminado a escravatura. Quase não havia pena de morte. Tínhamos construído hospitais e lares. Estávamos a elevar-nos. Mas, em poucas dezenas de anos, mergulhámos de tal modo que batemos com estrondo no fundo mais sombrio. Depois do aborto, nada será de espantar. Se continuarmos assim, um dia aceitaremos a pedofilia – dando-lhe outro nome, evidentemente, como quando chamámos ao maior dos crimes “interrupção voluntária da gravidez”.
Depois do aborto, por termos destruído os únicos alicerces em que se pode fundamentar a sociedade – o respeito incondicional e admirado pela vida humana – não é de espantar que todo o edifício social se desmorone.
(Paulo Geraldo)