Quando se pretende tirar Deus da política, acabar-se-á sempre por se viver uma história de terror, tal como o foi o fundamentalismo laicista da Revolução Francesa com as suas guilhotinas, ou o fundamentalismo laicista dos Nazis, com as câmaras do gás, ou o fundamentalismo laicista dos comunistas com os campos de concentração, ou o fundamentalismo laicista dos defensores do aborto, não só na América, como na Europa modernas. O que vemos de comum nestes casos da nossa História é a cultura da morte que matou milhões de seres humanos.
(Alexandre Soljenitsin, 1918-2008, prémio Nobel de Literatura em 1970)