O centro do mundo
Habituámo-nos a ver todas as coisas a partir do ponto de vista do nosso interesse: são boas se nos convêm e más se nos contrariam; são boas se somos nós a fazê-las e más se outra pessoa as realiza e isso nos prejudica de algum modo. Temos uma justificação para todos os nossos actos e, simultaneamente, somos o mais rígido juiz para os outros quando fazem precisamente as mesmas coisas que nós fizemos ou fazemos.