Se ríssemos
Devíamos rir até à gargalhada quando dentro de nós - dentro do pequeno grão de areia - se ergue o rei ofendido, o nobre desconsiderado, o deus incompreendido reclamando os seus direitos. Devíamos rir porque... é ridículo. Devíamos rir como quando vemos, no Carnaval, a criança colocar um bigode postiço sobre os lábios.